segunda-feira, 16 de abril de 2012

The War on Drugs

   Ouve-se a primeira vez e...sim, parece ser bom. Mas nada de especial! É mais uma banda rock como todas as outras. É esta a primeira impressão que ficamos quando ouvimos The War on Drugs. Mas espera, não é assim tão vulgar... Depois de ouvido o álbum meia dúzia de vezes já parece uma sonoridade mais própria, não deixando, no entanto, de ser um som comercial, que facilmente entra no ouvido.
   Esta banda americana conta com dois álbuns lançados, um em 2008 e outro em 2011, o último dos quais que, a meu ver, foi um dos melhores de 2011 e é claramente superior ao de 2008. O grupo musical sofreu algumas mudanças entre o lançamento dos álbuns, nomeadamente ao nível dos membros que o constituíam. Alguns membros saíram depois de 2008 e, em 2010, o grupo renovou-se, perspectivando um novo lançamento de álbum.
   "Slave Ambient" (2011), parecendo que não, é um álbum fora do comum, que conjuga em estilo de pop-rock com indie rock, no qual se destaca a criatividade em termos instrumentais e o acompanhamento das vocalizações, que nos remetem a artistas como Bob Dylan. Estas são arrastadas, dando à sonoridade produzida um toque mais intenso e mais profundo, aspecto que aprecio bastante.
   Com claras influências de Bob Dylan e de Bruce Springsteen, a música produzida por este grupo musical é harmoniosa, mesmo que seja até um pouco agressiva. A facilidade com que todos os sons produzidos se conjugam é inquietante e, mesmo que não seja uma música minimalista, longe disso, é tudo muito bem construído e encaixa tudo como se de um puzzle se tratasse.
   Todas as faixas deste recente álbum são de grande qualidade, mas dou destaque às faixas número três, oito, dez e doze e partilho convosco a doze, a que, nestes últimos tempos, tenho ouvido mais.


PR

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