sábado, 31 de dezembro de 2011

Boa Música em 2012!

   Hoje é o último dia do ano 2011, e aproveito este dia para desejar um grande ano de 2012 e que o próximo ano seja mais um magnífico ano em termos musicais.
   A nossa vida sem música não tem piada! A música completa-a, a ambiência que transmite dá-lhe um toque especial. Mas nem toda a música tem esse poder. Temos de ser selectivos e escolher bem o que mais nos agrada e o que faz de nós pessoas mais preenchidas e divertidas. A música é o nosso refúgio, tanto para o bem como para o mal.
   Ouçam música em 2012! E não se esqueçam de passar por aqui, para ir picando o que de melhor existe no mundo. Nos primeiros dias de Janeiro irei publicar o que para mim foram os melhores álbuns e faixas de 2011.
   Até para o ano!
PR
Raul Marques

sábado, 10 de dezembro de 2011

Animal Collective

Capa de "Merriweather Post Pavilion"
   Maluquice é com eles! Animal Collective é uma banda norte-americana com um estilo pouco definido. É uma espécie de banda experimental. Os membros do grupo são de nacionalidades diferentes, mas costumam juntar-se nem Nova Iorque para trabalhar nos seus projectos.
   Em 2009 atingiram o ponto alto da carreira com o lançamento do álbum "Merriweather Post Pavilion". Foi um álbum muito aclamado pela imprensa e teve presença frequente em vários top´s de álbuns desse ano. Eu mesmo o considerei como um dos melhores do ano. Além deste, já tinham lançado mais oito álbuns, com "Strawberry Jam" (2007) a ter lugar de destaque. A superioridade de "Merriweather" face a "Strawberry Jam" não é assim tão notável quanto a crítica de uma maneira geral a faz transparecer. Eu pessoalmente gosto mais do álbum de 2007.
   Desde 2000 que esta banda, liderada principalmente por Noah Lennox (Panda Bear) e por David Portner, nos anima com um estilo muito pouco vulgar, podendo mesmo ser considerado perturbador no que diz respeito à grande variedade sonora e ambiental que provoca. Mas isto pondo de lado o modo pejorativo, ou seja, ser perturbador não é necessariamente mau, neste caso até é bastante bom! Mesmo parecendo, por vezes, demasiado barulhento e irritante, por outras parece profundo e muito inspirador. Reúne uma série de características das quais fazem este "Colectivo Animal" ser uma das bandas revelação da primeira década do século XXI.
   Partilho com vocês "My Girls", faixa de "Merriweather Post Pavilion". E olhem bem para a capa deste álbum... Ilusão óptica. Mesmo típico destes doidos!
PR

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Destroyer

Daniel Bejar
   Ultimamente tenho vindo a analisar bandas mais recentes que lançaram álbuns este ano. E esse também é um dos objectivos do blog, acompanhar novidades interessantes. E começo a ter saudades de bandas mais antigas, que atingiram o seu pico nos finais dos anos 90 e no princípio deste século. Mas hoje, mais uma vez, vou falar de uma banda que lançou o seu último álbum este ano. Deixo a oportunidade de voltar aos velhos tempos para a próxima vez que por cá passar.
   "Destroyer" é uma banda formada em 1995 com a iniciativa de Daniel Bejar. O canadiano convidou mais alguns membros para formar a banda, e assim o fez. Conta já com 13 projectos, praticamente feitos um em cada ano, o último dos quais este ano. "Kaputt" é o nome que o define. É um álbum que segue a mesma ideologia e o mesmo género dos anteriores, sendo um indie rock, um pouco fora do vulgar. É um estilo de música que se tem vindo a afirmar também muito por culpa desta banda.
   Este novo álbum é muito engraçado e fácil de ouvir. Entra facilmente no ouvido. "Chinatown", a primeira música, abre o álbum de uma forma muito especial, parecendo quase como uma afinação de instrumentos, como um ensaio. Mas se escutarmos bem, a música na parte final começa a construir-se, começa a ganhar consistência. E a voz de Daniel começa a parecer familiar. É verdade que as vocalizações estão longe de ser inconfundiveis, mas o seu encaixe com a parte instrumental faz a música ganhar originalidade. A seguir, com "Blue Eyes", o estilo define-se claramente e ganhamos vontade de ouvir o resto do álbum. "Kaputt" e "Savage Night at the Opera" também são duas faixas de muita qualidade.
   Sinceramente, não "perdi muito tempo" a ouvir "Destroyer", até porque surgiram rapidamente outras bandas que despertaram mais a minha atenção, mas isso não tira valor à banda, aliás, adoro voltar a ouvir de vez em quando, recordar as tardes de verão que passava a ouvir o álbum de uma ponta à outra.
   Já agora, aproveito para divulgar um site de música que tenho vindo a acompanhar que está sempre muito atento às novidades e que atribui classificações a todos os álbuns de diversas bandas. Consultem!
PR



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Washed Out

Ernest Greene
  
   Washed Out é o nome artístico de Ernest Greene, nascido na Geórgia, em 1983.
   Ele é um compositor de música electrónica que conta com um álbum de estúdio ("Within and Without") de 2011 e três extended plays ("High Times", "Life of Leisure" e "Untitled"), um de 2009 e dois de 2010. "Within and Without" destaca-se claramente como o seu melhor projecto e é um dos melhores álbuns do ano. Um álbum dinâmico e com uma batida acessivel, entra facilmente no ouvido, mas sai dificilmente dele, ou seja, fica na cabeça. É extremamente viciante! As três primeiras músicas do álbum são fabulosas. A primeira, "Eyes Be Closed", é contagiante! A segunda, "Echoes", é a mais poderosa do álbum, com uma batida muito forte. A terceira, "Amor Fati", apesar de ser electrónica, é muito intimista. A quarta, "Soft", parece-se muito com Royksopp e a sexta, "Before", é talvez a música mais alternativa do álbum.
   As vocalizações arrastadas de Ernest dão um tom mais orquestral ao ritmo, mais melódico, o que faz da música uma electrónica pouco banal, entrando um pouco no campo do chillout e do chillwave.
   Washed Out é sem dúvida uma das melhores novidades do ano e representa muito bem o que é a actual moda musical e os estilos novos que começam a surgir, virados claramente para a música electrónica.
   É um tipo de musica ideal, tanto para passar numa discoteca como para ambientar um jantar casual entre amigos.
  PR


terça-feira, 18 de outubro de 2011

John Maus


John Maus

   John Maus é mais uma supreendente novidade deste ano, que está a ser, tal como em 2010, um fantástico ano em termos musicais. A música electrónica ganha cada vez mais força e envereda por caminhos cada vez mais alternativos. E John Maus é mais uma prova disso!
   Ele é um compositor americano nascido em 1980. Já trabalhou com Panda Bear e com Ariel Pink, mais dois grandes músicos, o que o pode ter lançado na carreira e encorajado a editar projectos próprios de muita qualidade. Já tem 3 álbuns e mais uns quantos pequenos projectos. "Songs" (2006) e "Love is Real" (2007) foram os dois primeiros álbuns editados. Através da sua sonoridade aperecebe-se facilmente que a música ainda não é muito consistente, que não tem um estilo muito definido, que as ideias ainda estão um pouco baralhadas. Mas com "We Must Become The Pitiless Censors Of Ourselves", álbum deste ano, essas ideias interligam-se e o estilo é finalmente perceptivel! Com claras influências de Ariel Pink, John Maus opta por um estilo mais electrónico, mais dinâmico e não tanto profundo e melancólico (se bem que Ariel Pink não é melancólico, aliás, não sei bem como se pode classificar! Mas isso fica para mais tarde...).
   Pessoalmente gosto imenso deste álbum e considero-o um dos melhores do ano. Merece ser ouvido com muita atenção! Tem um ínicio fabuloso com "Streetlight", ínicio este que incentiva de uma forma tentadora a audição do resto do álbum.
   Depois de ter ouvido mais de 50 vezes este álbum, arrisco-me a dizer que as melhores faixas são a número 2 e a número 9, "Quantum Leep" e "Cop Killer", respectivamente. Mas fiquem com um vídeo não oficial de "Streelight", para não conseguirem resistir em ouvir o álbum!
PR


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bon Iver

Justin Vernon
   Um pouco ao estilo de Fleet Foxes, Bon Iver é mais uma banda folk de grande qualidade! Tem uma sonoridade muito própria e muito melancólica. Justin Vernon é o responsável pela grande categoria das vocalizações.
   O grupo conta com 3 álbuns. O que se destaca é o mais recente, lançado há poucos meses. Intitula-se de "Bon Iver". É dos álbuns mais criativos de 2011 e um dos melhores do ano. Apesar de ser um disco "difícil de ouvir", depois de entrar no ouvido soa como um magnífico canto de pássaro numa tarde de verão.
   A pouco e pouco o grupo vai ficando cada vez mais unido e a música cada vez mais consistente. Nota-se que este novo álbum é muito mais um projecto de grupo do que, por exemplo, "For Emma, Forever Ago" (álbum de 2008). O uivo solitário de Justin é agora muito mais acompanhado pelo resto dos elementos da banda.
   Algumas faixas até podem parecer demasiado simples e "foleiras", mas é essa mesma simplicidade conjugada com o poder e a versatilidade da voz de Justin que fazem desta música tão bela. Não tem nada de complexa, longe disso. É de uma harmonia e de uma suavidade imensa.
   Ao ouvir o álbum "Bon Iver" do príncipio ao fim, o que fica são quase 40 minutos de música que passam a correr, sem sequer nos apercebermos, tal é a melancolia e a descrição da sua composição. Vale mesmo a pena ouvir!
   Partilho com vocês a faixa 4 do recente álbum "Bon Iver"...
PR


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Fleet Foxes

Os membros desta maravilhosa banda.
   Depois de um mês de férias, decidi abrir o mês de Setembro com Fleet Foxes!
   Quando pensamos em Fleet Foxes "somos forçados" a  pensar em folk. E quando penso em folk penso em Fleet Foxes, tal foi a influência provocada por este grupo em mim e nos meus gostos musicais. São os reis do folk na minha opinião. Apesar de serem uma banda recente, já adquiriram um grande estatuto.
   Robin Pecknold (o vocalista) lidera esta banda desde 2006, que foi formada nos EUA, em Seattle. Já contam com 2 álbuns e 2 EP´s. Os dois álbuns são muito semelhantes, tanto em estilo como em qualidade.
   Quando se ouve cada um deles é como que durante esse tempo tivéssemos percorrido uma floresta de uma ponta a outra, e ao fim, enquanto ouvimos aquelas músicas mais melancólicas, é como se tivéssemos chegado ao destino dessa longa viagem e tivéssemos a cantarolar à volta da fogueira enquanto bebemos uma caneca de chá. É isto que sinto quando ouço Fleet Foxes! É música puramente engraçada e divertida.
   Apesar de ser um pouco semelhante a "Bon Iver" ou "The Shins" e de ter sofrido uma grande influência de "Beach Boys", a musica que compõem é diferente de qualquer outra com o mesmo estilo musical.
   Quando comecei a ouvir Fleet Foxes admito que achei um pouco banal e que duvidei das suas potencialidades. Mas depois de ter ouvido os dois álbuns muito bem e de ter tido a sorte de os ter ido ver ao Festival Optimus Alive 2011, o que era um pouco banal e excessivamente familiar, transformou-se numa qualidade rara. Eles já fazem parte de mim.Ouçam, vale a pena!
   Fiquem com a faixa mais conhecida e talvez a que considero melhor...
PR

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Muse

   Sendo este o meu primeiro post neste grande blog, gostaria de vos apresentar uma das minhas bandas favoritas, Muse! Muse, composta por três elementos, é uma banda inglesa que desde 1994 nos maravilha com sons fantásticos. Não têm um estilo específico, situando-se entre o rock alternativo e o rock electrónico, devido, principalmente, ao génio Matt Bellamy. Este é o guitarrista e vocalista da banda; porém, sendo um grande pianista combina estas suas duas características de uma forma fantástica. Temos, então, uma banda que apresenta a brutalidade de um solo extremamente bem conseguido, mas também o romantismo e a simplicidade do piano.
    Apesar de existirem desde 1994 apenas em 1999 publicaram o seu primeiro álbum com o nome "Showbiz". No entanto, o álbum que os levou para o top e para o estádio Wembley (num dos melhores e maiores concertos de sempre) foi mesmo "Black Holes And Revelations", editado em 2006.
Existem muitas músicas que podem ser aconselhadas, desde "Butterflies & Hurricanes" a "Knights of Cydonia", Muse apresentam ao seu público um leque variado de música de grande qualidade.
   Por opinião pessoal aconselho,"The Resistance" do seu álbum "The Resistance", produzido em 2009. É simplesmente fantástica !!
    (Antes de acabar este post tenho um enorme obrigado ao Pedro que durante este ano tem mantido o blog apresentando bandas de grande qualidade.)
Raul Marques

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Optimus Alive 2011

   Nos passados dias 6, 7, 8 e 9 de Julho realizou-se mais uma edição do Optimus Alive, em Oeiras, Lisboa. Tal como o ano passado, fizeram parte desta edição várias bandas de grande qualidade. Eu, acompanhado pelo meu irmão, fui ao festival no terceiro dia, com a intenção de ver Fleet Foxes, Thievery Corporation e Chemical Brothers. Claro que estando num festival de música, realizado numa área tão grande, composto por três palcos, era inevitável que não ouvíssemos e que não deitássemos o olho a outros concertos.
Concerto dos Fleet Foxes
   O primeiro concerto que vimos foi Fleet Foxes. E foi uma agradável surpresa! Foi mesmo muito bom, melhor do que aquilo que eu estava à espera. No seu estilo folk e bastante descontraído, este grupo proporcionou um concerto de muita qualidade. Com seis elementos em palco, os Fleet Foxes tocaram as faixas mais conhecidas e mais agradáveis, dando a hipótese aos ouvintes de cantarolar as músicas e de contribuir, de certo modo, para um concerto melhor e mais alegre. O momento alto do concerto foi a passagem da segunda música do primeiro álbum ("White Winter Hymnal") para a terceira desse mesmo álbum ("Ragged Wood"). Depois de ter assistido a este magnífico concerto, aguardei um pouco pela actuação dos Thievery Corporation no mesmo palco, que foi antecedida pelos Grinderman, grupo liderado por Nick Cave.
   O concerto dos Thievery Corporation desfraldou um pouco as minhas expectativas, pois apenas se apresentou no palco um líder do grupo, acompanhado por uma série de vocalistas. Tocaram músicas dos álbuns mais recentes e não do melhor álbum, o que fez com que o concerto perdesse um pouco a qualidade. Depois deste concerto, dirigi-me para perto do palco principal, para aguardar ansiosamente pelos Chemical Brothers, aquele que viria a ser o melhor momento da noite.
   Pelas duas e trinta da manhã, finalmente chegaram ao palco e sem mais demoras começaram a passar música, rodeados por uma enorme mesa de DJs e por um complexo conjunto de instrumentos e aparelhos que lhes iriam possibilitar uma actuação estrondosa. Foi mesmo o melhor momento da noite! Foi fantástico! Uma hora e meia de música constante, sem parar, com imensas passagens de música para música, acompanhada por uns efeitos visuais absolutamente fantásticos, já típicos dos Chemical, que apareciam num enorme visor no fundo do palco. Gostei mesmo muito deste concerto. O momento alto da actuação foi a passagem da música "Hey Boy Hey Girl" que eu tive a possibilidade de gravar e que partilharei no final do post. Devido à qualidade do meu vídeo ser fraca, partilharei um vídeo do mesmo momento do concerto mas retirado do Youtube. Os Chemical são sem dúvida dos melhores grupos musicais ao vivo!
   Foram cinquenta euros bem gastos e valeu mesmo a pena ir, não só pelos grandes concertos que presenciei mas também pelo grande ambiente que envolveu todo o festival e pela animação contagiante que nele se fazia sentir.É caso para dizer: foi um "Óptimo(s) Alive"!
PR

domingo, 26 de junho de 2011

Beirut

Zach Condon
   Desta vez vou falar dos "Beirut"... Os Beirut são uma banda são uma banda liderada por Zach Condon, formada em 2006, de origem americana. O grupo conta já com 3 álbuns editados, "Gulag Orkestar" (2006), "The Flying Club Cup" (2007) e "The Rip Tide (2011), e também com algumas extensões de álbuns que foram lançando de 2007 até aos dias de hoje.  O melhor álbum é mesmo o de 2007! Zach Condon, quando era mais novo, já tinha lançado também alguns álbuns a solo. A música que praticam é muito engraçada, sofrendo umas influências de folk e de indie pop. Usam uns instrumentos muito originais, entre os quais, ukuleles, trompetes e congas. Costumam fazer algumas digressões pela Europa, fazem alguns concertos, e em certos países, andam na rua a actuar de uma forma descomprometida, ganhando assim vários fãs, que gostam desse tipo de atitude, que revela gosto pela música acima de tudo e que considera como secundário a obtenção de dinheiro com a realização de concertos e tudo mais. 
   Eu aprecio esse tipo de atitude e, considerando a música que fazem apenas razoável, achei interessante falar nesta banda e acho merecido reconhecerem-lhe mérito por aquilo que fazem e pela facilidade com que despertam nas pessoas uma simpatia por eles.
   Entre muitas músicas excelentes que eles têm, destaco e partilho a "In The Mausoleum", do segundo álbum.

PR

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Kings of Convenience

Eirik Boe e Erlend Oye
   Desta ver irei falar dos "Kings of Convenience", um grupo norueguês  criado em 1999. Este grupo é formado por dois "rapazes", Erlend Oye e Eirik Boe, ambos de 35 anos e noruegueses. São eles os interpretes e compositores de todas as faixas. O género musical desta banda é o indie-pop. Eles contam com oito álbuns, a maior parte deles lançados no início deste século e tendo sido o último lançado em 2009 ("Declaration of Dependence"). Têm dois álbuns de grande nível, que se destacam, são eles o "Quiet Is The New Loud" (2001) e o "Riot On An Empty Street" (2004). Os "Reis da Conveniência" são conhecidos pelas suas melodias calmas, vozes suaves e acordes simples mas sempre muito límpidos. É realmente fantástico a forma como tratam a música. Lidam com ela com muita delicadeza, tratando os instrumentos quase como pérolas. As vocalizações são sempre muito calmas, tornando as músicas extremamente belas e agradáveis. É aquela música típica que não cansa o ouvido, que nunca nos cansamos de ouvir, que repetimos vezes sem conta, sem sequer nos apercebermos que estamos a ouvir outra vez.
   Pessoalmente gosto muito desta banda e, apesar de não a considerar das melhores bandas que conheço, pois o seu tipo de música talvez não permita dar a tal grandiosidade à banda que as grandes bandas têm,  será eternamente um dos meus grupos musicais favoritos, fazendo sempre parte da música que ouço frequentemente. É sempre muito difícil escolher a melhor música deles, pois os álbuns são sempre muito consistentes, mas fiquem com a "Homesick", do álbum "Riot On An Empty Street"...
PR

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Royksopp!

Torbjorn Brutland e Svein Berge
   Sem dúvida uma banda de enorme qualidade...Royksopp! Este grupo é norueguês, fundado oficialmente em 1998. Já conta com quatro álbuns. O último foi "Senior", lançado em 2010. Este álbum destaca-se pelo lado negativo dos outros anteriormente lançados, pois apresenta músicas apenas de média qualidade e muito instrumentais, sem nenhuma vocalização. E os outros álbuns anteriores, no meu ponto de vista, apresentam mais qualidade que este último, já que não "abusam" muito da parte instrumental e têm umas vocalizações interessantes. "Melody A.M.", o primeiro álbum, de 2001, é uma autêntica obra-prima! Um álbum muito consistente, roçando sem dúvida a perfeição.  Talvez seja um dos meus cinco álbuns preferidos de sempre! O álbum "Junior", de 2009, também é bastante engraçado, apresenta boa qualidade, mas, para mim, não chega nem aos calcanhares de "Melody A.M.".
   Este grupo musical também faz videoclips verdadeiramente maravilhosos. Recebeu o prémio de Melhor Vídeo Musical em 2001 na Noruega, com a música "Eple", do primeiro álbum. Os Royksopp também apresentam grande qualidade ao vivo, dando aos seus concretos um ambiente muito descontraído e animado. Os grandes responsáveis por este grande projecto são Torbjorn Brutland e Svein Berge. O estilo de música que praticam é maioritariamente electrónico, levando uns toques de experimental e de trip-hop.
   Apesar de ser uma banda pouco conhecida, discreta, e de eu não a considerar das melhores bandas de sempre, longe disso!, sempre gostei muito do seu estilo, sempre estive atento a novidades que dissessem respeito a esta banda e posso considerá-la das minhas bandas favoritas!
   Partilho convosco a música "The Girl and The Robot", do álbum "Junior"...
PR

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Efterklang

Os quatro elementos que fazem parte dos "Efterklang"
 Esta banda dinamarquesa é formada por quatro elementos, mas em concertos ao vivo, costumam apresentar-se com mais alguns. A música que constroem é bastante elaborada, com muitos instrumentos e com uma forma original de cantar. Os "Efterklang" editaram, desde 2003, oito álbuns, e a maior parte deles foram projectos partilhados com outras gravadoras, como é o caso da gravadora americana "The Leaf Label". Este grupo musical pratica uma música muito alternativa, um pop-rock suave e tem algumas faixas bastante agradáveis ao ouvido, que nunca cansam. Algumas podem mesmo ser consideradas músicas de ambiente.
   Pessoalmente, gosto muito desta banda, e a meu ver os dois melhores álbuns já editados são "Parades" (2007) e "Magic Chairs" (2010). Este último, é sem dúvida um dos melhores álbuns de 2010! O que aprecio mais nos "Efterklang" é que na primeira vez que se ouvem as suas músicas, principalmente no último álbum, parecem pouco interessantes e um pouco maçadoras. Mas ao fim de serem ouvidas algumas vezes, é realmente perceptível o valor e da qualidade das músicas. Partilho com vocês uma das musicas mais extraordinárias do álbum "Magic Chairs"! É um dos grupos musicais que mais frequentemente faz parte da minha lista de música que diariamente ouço.
PR

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Zero 7

À esquerda, Henry Binns e à direita, Sam Hardaker
   Este maravilhoso grupo britânico é formado por Henry Binns e Sam Hardaker e conta com algumas vozes, principalmente femininas, em algumas músicas. Também conta com a colaboração do conhecido cantor sueco José González. Os Zero 7 já editaram cinco álbuns, em 2001, 2002, 2004, 2006 e 2009. O álbum de 2001 ("Simple Things") é na minha opinião um dos melhores álbuns do século e talvez um dos melhores de sempre. Constroem uma música minimalista, com grande riqueza instrumental e com uma limpidez sonora admirável! Não há nada fora do lugar e nunca existe nenhum som a mais. Tudo é feito com o maior rigor. Isto não é de admirar, pois Henry e Sam estudaram engenharia do som.
   A juntar a estes fantásticos pormenores, fazem parte vocalistas de grande qualidade e que dão o toque final às músicas, que às vezes pecam por serem apenas instrumentais. Mas este grupo tem músicas "não cantadas" muito boas, como é o caso da "Give it Away", a música que deixo para vocês ouvirem... Este tipo de música também serve um pouco como música de ambiente, e os géneros musicais que predominam são o Trip Hop e um pouco de Jazz. Os Zero 7 são uma banda de topo, não muito conhecida, com uma indiscutível qualidade (para os que já estão habituados a ouvir este tipo de música) e considero-os dos melhores grupos musicais do século XX! Aliás, atendendo à data, eles são tão bons que até parece mentira!! Ouçam bem esta pérola....
PR


sábado, 5 de março de 2011

Four Tet

Kieran Hebben
   Kieran Hebben é o principal responsável pela criação deste grupo. Basicamente é só ele a compor as musicas, raramente acompanhado por outro músico amigo ou convidado. Este compositor musical, com 33 anos, tem 7 álbuns editados da banda "Four Tet" e tem 4 álbuns editados por sua própria conta, desde 1998. O estilo preferido de Kieran é o electrónico, com uns toques de techno e jazz alternativo. A sua grande obra prima é mesmo o "There Is Love In You", álbum de Janeiro de 2010. É uma coisa extraordinária! De 0 a 10, atribuo 8 a este álbum. Talvez seja um pouco repetitivo, mas é um álbum muito homogéneo e muito consistente. Eu, pessoalmente, prefiro ouvi-lo à noite, calmamente, com tempo... Não se pode ouvir a qualquer altura do dia, se não não se tira o verdadeiro prazer das suas músicas. É um tipo de música muito intenso, com grandes pormenores instrumentais que dificilmente se ouvem. Este músico costuma fazer muitos concertos, e de grande nível. Mas ainda não veio a Portugal, o que é pena, e o que eu aguardo que aconteça, ansiosamente.
   Escolho a "Plastic People", uma de muitas faixas fantásticas de "There Is Love In You".
PR

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Air

Jean-Benoît Dunckel e Nicolas Godin
   Uma banda relativamente conhecida..."os Air"! Constituído por dois elementos, este grupo francês formado em 1995, tem um estilo muito próprio, principalmente relacionado com a electrónica, e também com o trip-hop, presente apenas em algumas faixas. O nome da banda é engraçado, pois é uma sigla de Amour, Imagination, Revê (Amor, Imaginação e Sonho). Os "Air" costumam fazer parte de bandas sonoras de alguns filmes de Sofia Coppola, e editaram um álbum que contem a completa banda sonora do filme "The Virgin Suicides" (2000). O álbum também foi intitulado da mesma forma.
    Mas o álbum melhor deles é mesmo o "Moon Safari", editado em 1998. É extraordinário! Também o "Talkie Walkie" de 2004 é bastante bom. Fora estes, editaram mais quatro álbuns, sendo assim a sua discografia composta por sete álbuns, dois editados na década de 90 e os outros no presente século. Ao vivo são muito bons e é uma música que deixa saudades quando se deixa de ouvir por algum tempo... Partilho convosco a faixa número dois de "Moon Safari" tão talentosamente feita por estes dois "meninos sexys"!....
PR



 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Melhores Álbuns 2010

   Em 2010 fez-se excelente música! Foi um ano muito rico em termos musicais. Não só várias bandas, já com alguns anos, editaram grandes álbuns, como surgiram novas bandas recentemente que lançaram os seus primeiros álbuns, de uma forma extremamente positiva. Em jeito de balanço deste ano que terminou, farei uma pequena lista dos álbuns que foram editados em 2010 e que eu considero os melhores desse mesmo ano. Alguns destes grupos musicais ainda não foram falados em nenhuns dos posts já publicados, mas terei oportunidade de fazer isso mais adiante...
 PR
1º - `Broken Bells´ (Broken Bells);
2º - `Teen Dream´ (Beach House);
3º - `There is Love in You´ (Four Tet);
4º - `Magic Chairs´ (Efterklang);
5º - `Before Today´ (Ariel Pink);
6º - `Vexations´ (Get Well Soon);
7º - `Halcyon Digest´ (Deerhunter);
8º - `Suburbs´ (Arcade Fire);
9º - `Swim´ (Caribou);
10º - `Good Things´ (Aloe Blacc).
"Aloe Blacc"

"Broken Bells"